Sinopse
						Publicado em 1904, Esaú e Jacó é o penúltimo romance de Machado de Assis e integra sua fase madura, marcada por ironia, crítica social e análise psicológica.
A narrativa acompanha os gêmeos Pedro e Paulo, filhos de Natividade. Desde o nascimento, eles se revelam opostos em temperamento, opiniões e ideais, rivalizando em tudo. A mãe, apreensiva com o destino dos filhos, consulta o enigmático médium Plácido, que deixa no ar uma profecia ambígua, alimentando ainda mais suas ansiedades.
A rivalidade entre Pedro e Paulo se estende à vida adulta: além das diferenças políticas — um liberal e outro conservador —, ambos se apaixonam pela mesma jovem, Flora. Essa disputa amorosa e ideológica é a base do enredo, mas Machado a usa como pano de fundo para criticar a sociedade carioca do final do século XIX e refletir sobre temas como identidade, destino, poder e a futilidade das ambições humanas.
O título remete ao episódio bíblico de Esaú e Jacó, irmãos rivais, sugerindo que certas disputas são eternas e inevitáveis.					
 
												 
					